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ToggleA COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, foi identificada pela primeira vez na China em 2019. Ela afeta principalmente o sistema respiratório, mas também pode impactar outros órgãos do corpo. Os principais sintomas incluem febre, tosse, dificuldade para respirar e dores de cabeça. Em casos mais graves, a doença pode evoluir para pneumonia, falência de múltiplos órgãos e, infelizmente, pode levar à morte.
Além da fase aguda, muitos pacientes enfrentam um quadro de sequelas que podem durar meses, ou até anos, após a infecção inicial. Esses efeitos prolongados são cada vez mais reconhecidos pela comunidade médica e científica como um desafio significativo.
Um número crescente de pessoas tem relatado sintomas persistentes, mesmo depois de se recuperarem da fase aguda da COVID-19. Esses sintomas prolongados incluem fadiga severa, dificuldade de concentração (muitas vezes referida como “névoa mental”), dores musculares e nas articulações, palpitações cardíacas e alterações no paladar e no olfato.
Esse fenômeno é chamado de PASC (Post-AcuteSequelaeof SARS-CoV-2), ou “Sequelas Pós-Agudas da COVID-19”. A COVID longa refere-se a pessoas que, mesmo após o fim da infecção ativa, continuam a apresentar esses efeitos debilitantes por semanas, meses ou até mais. Elas são chamadas de “portadores de longa duração” porque continuam a sofrer com os impactos da doença por um período extenso.
A persistência dos sintomas da COVID-19 pode ser explicada por uma pesquisa científica que investigou o papel da proteína spike do coronavírus. O estudo, “Persistência da proteína S1 do SARS-CoV-2 em monócitos CD16+ em sequelas pós-agudas de COVID-19 (PASC) até 15 meses após a infecção”, sugere que o sistema imunológico de algumas pessoas continua a lutar contra o vírus, mesmo depois da fase aguda da doença.
O SARS-CoV-2 possui uma proteína de superfície chamada proteína spike (S), que facilita a entrada do vírus nas células humanas. Essa proteína também desencadeia a resposta imunológica do corpo. Mesmo após a eliminação do vírus, a proteína spike pode permanecer presente em certos tipos de células imunes chamadas monócitos por até 15 meses.
Esse processo leva o corpo a reagir como se a infecção ainda estivesse ativa, mesmo quando o vírus em si já não está presente. Esse fenômeno contribui para os sintomas persistentes, pois o sistema imunológico continua em alerta.
Lidar com a COVID longa pode ser desafiador, mas existem estratégias que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e reduzir os impactos a longo prazo. Como a condição está ligada ao sistema imunológico, um estilo de vida saudável pode desempenhar um papel fundamental na recuperação.
Uma alimentação saudável e equilibrada é essencial para fortalecer o sistema imunológico e apoiar a recuperação. Priorize o consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Esses alimentos são ricos em nutrientes essenciais, como as vitaminas C, D, A, e minerais como zinco e selênio, que são cruciais para a defesa do organismo.
Além disso, incluir probióticos e prebióticos na dieta também pode ser benéfico. Alimentos fermentados, como kefir e kombucha, ajudam a promover uma microbiota intestinal saudável, que está intimamente relacionada com a função imunológica.
Para minimizar os sintomas da COVID longa, é importante evitar alimentos que promovam inflamação no corpo. Limitar o consumo de alimentos ultraprocessados, açúcar refinado e gorduras saturadas pode reduzir a inflamação, uma característica comum entre os pacientes com COVID longa.
Dormir bem é uma das principais maneiras de apoiar o sistema imunológico e ajudar na recuperação. O ideal é que os adultos durmam entre 7 e 9 horas por noite. Para garantir um sono reparador, crie uma rotina consistente, indo para a cama e acordando no mesmo horário todos os dias. O sono de qualidade é fundamental não apenas para o bem-estar físico, mas também para a clareza mental e a energia.
Com o avanço da pesquisa científica, novos tratamentos para a COVID longa estão sendo explorados, incluindo abordagens que visam restaurar o equilíbrio do sistema imunológico e reduzir a inflamação. Espera-se que, nos próximos anos, mais recursos estejam disponíveis para os pacientes que enfrentam os efeitos prolongados da COVID-19.
O que é COVID longa?
COVID longa é uma condição em que os sintomas da COVID-19 persistem por semanas, meses ou até anos após a infecção inicial. Esses sintomas incluem fadiga, dores musculares e dificuldade de concentração.
Quais são os principais sintomas da COVID longa?
Os principais sintomas incluem cansaço extremo, dores musculares, dificuldade para respirar, “névoa mental” e alterações no paladar e olfato.
Quanto tempo duram os sintomas da COVID longa?
Os sintomas podem durar semanas, meses ou até mais, dependendo da gravidade e das características individuais de cada pessoa.
Por que os sintomas da COVID longa persistem?
A persistência dos sintomas pode estar relacionada à presença prolongada da proteína spike do vírus nas células do sistema imunológico, levando o corpo a continuar reagindo como se a infecção estivesse ativa.
Existem tratamentos para a COVID longa?
Ainda não há tratamentos específicos, mas um estilo de vida saudável, incluindo alimentação balanceada, sono adequado e controle da inflamação, pode ajudar a melhorar os sintomas.
Como posso evitar a COVID longa?
A melhor maneira de prevenir a COVID longa é evitar contrair o vírus, o que pode ser feito por meio da vacinação e da adoção de medidas de proteção, como o uso de máscaras e o distanciamento social.
A COVID longa é uma condição desafiadora que afeta milhares de pessoas ao redor do mundo. Mesmo após a recuperação da fase aguda da infecção, muitos ainda enfrentam sintomas persistentes que podem comprometer sua qualidade de vida. No entanto, com um estilo de vida saudável e o avanço das pesquisas, há esperança para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes no futuro.
Referência:
PATEL, K. et al. SARS-CoV-2 S1 protein persistence in CD16+ monocytes in post-acutesequelaeof COVID-19 (PASC) upto 15 monthsafterinfection. bioRxiv, 2021.
Disponível em: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2021.06.25.449905v3.
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